O jornal Estadão do Norte (extinto), na edição de 20 de maio de 1997, destacava: “Novos Auditores vão combater a sonegação”
Há exatos 18 anos, em 19 de maio de 1997, tomava posse 120 novos Auditores Fiscais da então Secretaria Estadual de Fazenda (SEFAZ), num momento de muito trabalho pela frente e desafios, quando o governo de Valdir Raupp pretendia iniciar um período de maior arrecadação com a safra agrícola que chegava a seu ápice.
A arrecadação no Estado que havia situado na média de R$ 10 milhões, com o eficiente trabalho dos Auditores Fiscais havia dobrado em 1997. E com o reforço do novo grupo, que tomava posse em Porto Velho, em solenidade realizada no Instituto Estadual de Educação Carmela Dutra, o aumento na arrecadação foi ainda mais impulsionado.
PERÍODO DE TRANSIÇÃO
O Diretor do Sindafisco, Moisés Meireles, que faz parte da turma de 97, destaca que aquele grupo acompanhou a transição do período de controle manual para o de controle informatizado. “No início das nossas atividades, enfrentamos as dificuldades que os colegas já vinham enfrentando há anos. Trabalhando sem os mínimos recursos, com o controle tributário totalmente manual”, disse Moisés.
Anos depois, o Fisco Estadual entrou num processo de modernização, quando firmou uma parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para aquisição de computadores e sistemas de informática. Sendo implantado no Estado, a partir de então, um sistema de controle tributário informatizado que foi se aprimorando com os anos.
INVESTIMENTO PARA A PERMANÊNCIA
O Presidente do Sindafisco, Mauro Roberto da Silva, parabeniza os colegas pelos 18 anos de atividades essenciais prestadas ao Estado. Mauro ainda observa que dos 120 Auditores Fiscais que ingressaram em 1997, estima-se que cerca de 10% se aposentaram e mais da metade migraram para outros Estados – uma realidade que serve para justificar a insistência do Sindicato junto à Administração Tributária no sentido de um maior investimento no corpo fiscal para motivar a permanência.
“Novos concursos são importantes e necessários, mas também é importante manter os investimentos na categoria fiscal, sempre promovendo melhores condições de trabalho e cursos de reciclagem, bem como definindo as carreiras do Fisco e o teto, valorizando assim a máquina arrecadadora que faz um Estado forte.”, declarou Mauro Roberto.