Fenafisco discute reforma da Previdência com Associação dos Caminhoneiros

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O diretor da Fenafisco, Francelino Valença, participou de reunião junto à Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), em Brasília, para discutir o texto da PEC 6/2019, que trata da reforma previdenciária, em tramitação no Congresso Nacional, ocasião em que foi recebido pelo presidente da entidade, José Lopes e pelo assessor parlamentar, Bolivar Brambila.

Durante o encontro, Valença criticou a falta de transparência da proposta e ausência de debates, por parte do governo, com jovens, estudantes e trabalhadores do setor público e privado para esclarecer pontos da Nova Previdência.

– A Fenafisco defende alternativas com foco no aumento da receita e não da retirada de direitos que devem ser considerados antes de penalizar as pessoas de baixa renda”. afirmou.

O auditor fiscal disse que as mudanças propostas pelo governo irão aprofundar a desigualdade no Brasil. “Cerca de 75% da economia prometida pela “Nova Previdência viria da retirada de direitos dos beneficiários do INSS, de quem ganha até três salários mínimos. Serão 35 milhões de brasileiros pobres atingidos diretamente pela PEC 06/2019”, disse.

Ao longo da reunião Francelino apresentou o projeto Reforma Tributária Solidária, como alternativa à PEC 6/2019 e explicou como as modificações no sistema tributário nacional seriam suficientes para resgatar o país da crise.

– “Uma das premissas da Reforma Tributária Solidária é realizar modificações no Imposto de Renda, que elevaria a tributação para apenas 2,73% dos declarantes, ou seja, cerca de 750 mil contribuintes. Desses, 1,42%, 390 mil pessoas, recebem entre 40 e 60 salários mínimos, que seriam onerados com a alíquota de 35%; além de 1,31%, 360 mil contribuintes, que recebem entre 60 e 320 salários mínimos mensais”, disse.

Na oportunidade, José Lopes convidou a Fenafisco para apresentar os pontos nocivos da reforma previdenciária para os caminhoneiros, em data a definir e assumiu o compromisso de discutir a pauta junto à categoria, para possivelmente abraçar a luta contra a PEC 6/2019.

Fonte: Fenafisco

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